A Mulher Empreendedora do Século XXI

Mulher empreendedora em sala de reunião com equipe

Conciliar o cuidado com o lar, os filhos e o próprio futuro… A mulher brasileira, cercada de tarefas, compromissos e tantas responsabilidades, também sofre diariamente os impactos dos avanços da sociedade de uma maneira única, o que nos faz questionar: qual o perfil da mulher empreendedora atualmente e quais as barreiras que ainda enfrentamos na jornada do sucesso financeiro e profissional?

Nos últimos tempos, a mulher empreendedora se viu diante de inúmeras revoluções e marcos na história que mudaram completamente o rumo da sociedade, como o avanço tecnológico e um mercado cada vez mais exigente. A empreendedora do século XXI, portanto, busca cada vez mais formas de se capacitar e se destacar em meio à concorrência.

Os incentivos à proteção da dignidade financeira e independência da mulher estão cada vez mais presentes em ações sociais e governamentais, o que fortalece o protagonismo dessas mulheres que “se viram nos 30”, mas que ainda inspiram muitas outras na ambição e determinação para alcançar novos espaços.

Mulher empreendedora fazendo sua contabilidade

A dupla jornada e as exigências de capacitação em idiomas, tecnologia e habilidades fazem com que a mulher assuma um papel multifuncional, o que, sem dúvidas, também é problemático. A sobrecarga e o risco à saúde física e mental são alarmantes, além dos índices de ansiedade, burnout e baixa autoestima por comparação a outras pessoas e pelas expectativas elevadas.

A Síndrome da Mulher Maravilha, surge como reflexo desses estigmas criados pela sociedade, criando a ilusão de que o ideal é alcançar o sucesso em todas as áreas profissionais e conseguir “dar conta de tudo”. O resultado não sai barato, inicia-se então a negligência consigo mesma e das próprias necessidades, o medo de ser insuficiente e desânimo diante de tantos desafios.

Vemos assim, que não podemos falar do perfil admirador das mulheres empreendedoras sem destacar o bombardeio de expectativas, achismos, preconceito, sexismo e até mesmo a misoginia que as cercam. Afinal, é impossível que uma planta cresça saudável em um solo infértil, sem possibilidades e apoio.

E para mudar essa realidade, é essencial que políticas públicas caminhem lado a lado com essas mulheres, investindo em capacitação, geração de renda, empregos, oportunidades e na educação

Sendo assim, a mulher do século XXI é aquela que busca se capacitar, que está em constante movimento na vida profissional e que não se contenta com o status quo. Ela é administradora nata, inspira e motiva outras mulheres, é resiliente, fortalece sua voz e mostra que o futuro é feito de oportunidades para todas. Mas que, mesmo assim, ainda carrega o peso de expectativas sociais como vimos no artigo anterior “Empreendedora, Não Amadora: Vencendo o Preconceito do Empreendedorismo Feminino” e que se você ainda não viu, corre lá para entender um pouco mais sobre as raízes dessa problemática e como vencê-la.

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